Católica sobe e Nova SBE desce ao 30.º lugar entre os melhores mestrados de gestão

Portugal é o sexto país no mundo com mais escolas no top 100 dos mestrados de gestão: entram a Nova, a Católica e o ISCTE. A Nova SBE ia à frente, mas agora caiu 13 posições e "empatou" com a Católica.

O mestrado de gestão da Universidade Católica de Lisboa e o da Universidade Nova de Lisboa surgem ambos em trigésimo lugar no ranking do Financial Times. A Católica chega a esta posição depois de uma subida de oito lugares. Já a Nova viu uma queda de treze posições, depois de se manter em 17.º nos últimos dois anos.

Para a Católica, a ascensão ao número 30 do ranking dos 100 melhores mestrados de gestão no mundo não é a única conquista. Este lugar significa o 25.º a nível europeu e a instituição destaca ainda o critério de progressão de carreira, segundo o qual este programa é o nono melhor a nível mundial. Este indicador mede a evolução do percurso profissional desde a conclusão do Mestrado até três anos depois, tendo em conta factores como a senioridade e a dimensão da empresa.

"Vamos continuar o nosso compromisso de contribuir para uma formação de topo em Portugal e no estrangeiro", afirma Nuno Fernandes, director da Católica-Lisbon, a escola que alberga o mestrado.

A Nova SBE, que se prepara para inaugurar o novo campus, em Carcavelos, ainda este mês, não conseguiu contudo manter-se no top 20. Depois de ter conquistado a 17.ª posição nos últimos dois anos, desceu ao 30.º lugar. A escola foi contactada pelo Negócios mas não enviou qualquer comunicação sobre a posição do mestrado de Gestão no ranking do FT.

O ISCTE completa o trio de escolas portuguesas com mestrados vencedores aos olhos do Financial Times. Subiu sete lugares até à 77.º posição, no segundo ano que faz parte do ranking. Esta instituição destaca-se principalmente no indicador de recuperação do investimento académico (Value for Money Rank), no qual obtém o 27.º lugar, pois "os preços competitivos do programa permitem que os graduados recuperem o investimento académico numa janela temporal muito reduzida", informa a escola em comunicado.

Segundo José Paulo Esperança, Diretor da ISCTE Business School, "a escola tem vivido uma década de desenvolvimento excepcional", e destaca as parcerias internacionais que, da sua perspectiva, "demonstram a crescente influência internacional e convergência de qualidade".

Contas feitas, Portugal sai bem posicionado no ranking: é o sexto país do mundo com mais escolas representadas nesta tabela do Financial Times.

10 de setembro de 2018- Negócios