Mais de 13 mil iniciam este sábado provas para entrar no Estado

Este sábado, 18 de Janeiro, 13,5 mil pessoas vão fazer as provas de recrutamento para a Função Pública. Os testes serão realizados em vários locais em três cidades: Lisboa, Porto e Évora. Em causa está a possibilidade de entrar numa espécie de bolsa – denominada como reserva de recrutamento – onde depois as entidades públicas irão contratar os funcionários que necessitam nos próximos dois anos.

De acordo com o “Jornal de Negócios”, o objectivo é seleccionar mil licenciados. Na prática não se trata de um emprego, mas antes uma possibilidade de emprego que, não sendo muito atractivo do ponto de vista salarial para um licenciado, tem a atractividade do vínculo de funções públicas, mais estável do que qualquer outro no sector privado, e um horário de sete horas diárias.

Ainda assim, o número de candidatos reflecte o interesse que esta bolsa de emprego gerou. Houve 18 mil candidaturas em Junho e um número de candidatos ligeiramente inferior. O universo ficou em 13,5 mil e todos terão de ir à prova de conhecimentos gerais no sábado (10:30), dia em que se realizam ainda as provas específicas de planeamento (às 15 horas) e jurídicas (às 17:30). Para segunda-feira, 20, ficam as provas específicas de economia (09:30), ciência política (12 horas) e estatística (16 horas).

Os resultados das provas, que terão a duração de uma hora, serão divulgados uma semana depois, mas o processo de seleção estará longe do fim (ver esquema das quatro fases). O plano do Ministério da Modernização Administrativa e da Administração Pública, liderado por Alexandra Leitão, é que a reserva de recrutamento esteja constituída até ao final do primeiro trimestre. 

Convocatórias chegaram com erros

Vários jornais noticiariam, na semana passada, que haveriam candidatos com duas provas de conhecimento marcadas para o mesmo dia, à mesma hora e em locais diferentes. Mas ao falharem um dos testes, acabariam excluídos desta bolsa de emprego.

Um dos casos, a que o “Correio da Manhã” (CM) teve acesso, dava conta de  que a candidata teria de se apresentar no dia 18 de Janeiro, pelas 10:30, na Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa para realizar a prova geral de conhecimento. Só que tinha no mesmo dia e hora uma prova de área específica na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

Contactado pelo “CM”, o Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública, liderado por Alexandra Leitão, admitiu que as convocatórias continham lapsos, que foram entretanto corrigidos durante a madrugada de 13 de Janeiro. 

Por Revista de Imprensa 18 Jan 2020