ADSE mexe nos preços sem avisar e gera "desagrado". O que está em causa?

Nova tabela de preços entrou em vigor a 1 de abril, mas beneficiários não foram avisados.

A 1 de abril de 2024 entrou em vigor uma nova tabela de preços da ADSE, o subsistema de saúde dos funcionários públicos. Porém, esta alteração de preços surgiu sem aviso, o que está a ser visto com "desagrado" pela associação cívica 30 de Julho.

A associação denunciou a entrada em vigor da nova tabela de preços e regras do regime convencionado, lamentando que os beneficiários não tenham recebido qualquer notificação ou esclarecimento prévio sobre a mesma.

"A associação 30 de Julho, associação nacional de beneficiários da ADSE, tomou conhecimento, através de queixas de associados e de diversos beneficiários, de que os prestadores convencionados estavam a informar que entrou em vigor, no dia 1 do corrente mês de abril, uma nova tabela de preços e regras do regime convencionado", revelou, em comunicado.

Certo é que no site da ADSE é já possível encontrar a nova tabela de preços, mas os beneficiários não receberam qualquer informação ou alerta sobre o mesmo, segundo a associação.

Ao que indica o Público, por exemplo, a partir de 1 de maio, um parto normal passará a custar às beneficiárias 232,8 euros e uma cesariana 345,6 euros, o que significa uma subida superior a 30 euros em ambos os casos. 

Atenção, beneficiários: Há uma nova tabela de preços da ADSE

Novos valores entraram em vigor a 1 de abril.

A Associação 30 de Julho, criada em 2016 para defender os interesses dos beneficiários da ADSE, pede agora que as alterações e respetivos fundamentos da nova tabela sejam comunicados "com urgência" e de "forma clara".

Segundo a mesma nota, a associação constatou ainda que os beneficiários do Instituto de Ação Social das Forças Armadas (IASFA) tiveram conhecimento destas alterações, antes dos "beneficiários titulares da ADSE" terem sido informados.

A associação vê assim com "estranheza e desagrado" que o Conselho Diretivo da ADSE não tenha ouvido os seus beneficiários, nomeadamente os que estão representados no Conselho Geral e de Supervisão.

Para a associação é "incompreensível, inaceitável e censurável" o que diz ser a "corrente atitude" do Conselho Diretivo, que classifica como "reveladora da falta de consideração e de respeito que merecem os beneficiários da ADSE, únicos financiadores do seu orçamento e pagadores dos vencimentos dos seus dirigentes".

Certo é que no site da ADSE é já possível encontrar a nova tabela de preços, mas os beneficiários não receberam qualquer informação ou alerta sobre o mesmo, segundo a associação.

Ao que indica o Público, por exemplo, a partir de 1 de maio, um parto normal passará a custar às beneficiárias 232,8 euros e uma cesariana 345,6 euros, o que significa uma subida superior a 30 euros em ambos os casos

A Associação 30 de Julho, criada em 2016 para defender os interesses dos beneficiários da ADSE, pede agora que as alterações e respetivos fundamentos da nova tabela sejam comunicados "com urgência" e de "forma clara".

Segundo a mesma nota, a associação constatou ainda que os beneficiários do Instituto de Ação Social das Forças Armadas (IASFA) tiveram conhecimento destas alterações, antes dos "beneficiários titulares da ADSE" terem sido informados.

associação vê assim com "estranheza e desagrado" que o Conselho Diretivo da ADSE não tenha ouvido os seus beneficiários, nomeadamente os que estão representados no Conselho Geral e de Supervisão.

Para a associação é "incompreensível, inaceitável e censurável" o que diz ser a "corrente atitude" do Conselho Diretivo, que classifica como "reveladora da falta de consideração e de respeito que merecem os beneficiários da ADSE, únicos financiadores do seu orçamento e pagadores dos vencimentos dos seus dirigentes".

História de Notícias ao Minuto com Lusa